sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Anjo da guarda

Já é antigo o hábito de rezarmos todas as noites para o Santo Anjo do Senhor.
Mas de uns dias para cá, Celina adquiriu nova mania. Ela aparece na sala de mãozinhas dadas com o anjinho, e fica andando prá lá e prá cá com ele, até ir pro quarto dormir.
E eu tenho que dar beijo nela e no ar, pois ela reclama que não beijei o anjinho.

Mil beijos prá você, minha querida. E também para o seu lindo Anjinho, que ele esteja sempre com você...

Amor e ódio

Ódio, ódio mesmo, de verdade, só se sente por quem se ama. Por pior que seja o inimigo, se não houver amor, não se sente ódio.
O ódio é o último nível da raiva. É pior que antipatia, aversão, repulsa e horror. Ele é vizinho do amor, e está ali, sempre de mãos dadas.
Uma palavrinha mal dita, um ação infeliz e puft. O ódio que estava ali quietinho ganha vida, cresce. E digo mais, se reproduz!
E quando se sente ódio, uma nuvem negra se forma por cima de si.
E tudo o que pode ocorrer de ruim ocorre. O ódio é ímã de desgraça, de tristezas e de dor.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Minha sobremesa favorita


Descobri esta sobremesa da Danúbio quando estava com diabete gestacional. Meu desespero por doce foi totalmente controlado com este docinho sem açúcar, absolutamente delicioso.

Tem de morango, frutas vermelhas e damasco. Viciei.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Morador novo na casa.

Compramos um beta. Seu nome é Zuzu. Está num aquário bem antigo, que tenho desde meus tempos de São Paulo. É lindo e como sempre, azul.
Sabe que dia destes tive saudades de São Paulo? Pela primeira vez, desde que me mudei de lá....
Senti saudades da União Cultural Brasil Estados Unidos. É uma escola linda, cheia de cultura, biblioteca, espetáculos. Era tão bom freqüentar aquele lugar. E tão pertinho de minha casa.
Para mim, morar em São Paulo significa morar próximo à Paulista.Outro lugar, por melhor que seja, não é São Paulo de verdade. Eu morei ali na Teixeira da Silva, depois numa ruazinha sem saída, que a maneira mais fácil de chegar era entrar na Beneficiência Portuguesa que saía lá. Entre a 23 de maio e a Maestro Cardim. O Shopping Paulista era meu corredor para a Paulista.
E eu sempre tive beta azul.
Meu melhor beta foi o Pê. Ele viveu por anos e era um peixe forte, cheio de personalidade.
Logo que fui morar sozinha, minha mãe veio passar uns dias. E ela sempre cismava que se deixasse o aquário aberto meu peixinho ficaria sem ar. E eu dizia que não podia deixar aberto.
Mas ela, muito teimosa, tirou a tampa do aquário para o Pê respirar.
Ela ficou ali na sala, vendo tevê, quando notou algo se mexendo no tapete. Foi olhar mais de pertinho, o que era aquele negocinho azul, e adivinhem...
Era o Pê, que pulou do aquário, lá de cima da estante, e caiu no meu tapete felpudo.
Ela pegou o Pê e o jogou rapidamente de volta no aquário.
Eu cheguei do trabalho e a espertinha não me contou nada.
Fui dar um alozinho para o Pê e achei que ele estava meio estranho.
- Ué, o Pê ta meio empoierado... Quê que aconteceu, mãe?
E então não teve jeito, ela me contou toda a história e nunca mais destampou o aquário.

Well, deu até saudades daquela minha vidinha de solteira.

E eu estou aqui, de novo com um lindo peixe, que parece estar esfomeado. A moça da loja mandou dar somente 8 bolinhas por dia, mas parece que ele está querendo mais.
Deixa eu procurar no google.

Inté!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Aiii!

Eu não estou feliz comigo mesma.
Posso desabafar um pouquinho?
Acho que sou muito egoísta. Penso demais nos meus problemas, meus horários, minhas pressas. Não sei parar para ouvir as pessoas, com calma e carinho. Sempre foco nas minha prioridades e não tenho atenção para nada mais.
Por isso sou tão antipática.
Tá certo que estou sempre correndo, pois dou mamá de hora em hora. Mas mesmo assim.
Sabe quando à noite você pára para rezar e só pede por si mesma? Não me preocupo com a paz no mundo.
Não é um horror?
Em que ser malvado e cruel em me transformei?
E mesmo no quesito "maternidade", acho que tenho deixado tanto a desejar. Não tenho tido tempo, nem disposção para brincar com Celina.
E tem hora que o nenê cansa.
Então a situação financeira mostra-se caótica e sinto uma grande vontade de sair correndo daqui.
Virar mendiga, sabe?

Não, ninguém deve saber...

E estou aqui, com as crianças já dormindo, sozinha, escrevendo e chorando.
Viu, falei que só penso em mim...
Aiiii!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Meu primeiro scrap

Penei com o Photoshop, mas consegui.

Scrap de Celina bebezinha.




Créditos: Another quality digital scrapbook product from Tracy Ann Designs©2005-2008 Tracy Robinson
www.tracyanndigitalart.com

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Macaca

Hoje tou com a macaca.
Vontade de brigar.
De apertar todos os botões do elevador.
De buzinar.
De riscar o carro que roubou minha vaga.
De berrar com quem me irrita.
De dar um murro.

Só vontade...

E fico na vontade...

Obama

Estou emocionadíssima!
Que seja um excelente governo.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Emília

Ontem foi um domingo daqueles em que Marcelo precisou trabalhar e ficamos só nós três aqui em casa.
A programação ideal para alegra Celina é um passeio no Parque Monteiro Lobato. Ela ama o pesosal do Sítio.
Ela resolveu ir à caráter e colocou sua fantasia de Emília. E lá fomos nós.
Na entrada do parque tem estátuas em madeira de todos os personagens. O primeiro é o Rabicó. Fiquei provocando Celina, dizendo prá ela cumprimentar o seu marido. Ela ficou toda nervosinha, dizendo que não era seu marido. Então, lá de longe ouvimos um grito:
- Emíliaaaaaa!
Era a Emília (a original), que viu minha Emilinha e saiu correndo, gritando, de braços abertos em nossa direção.
Celina entrou no embalo e foi em sua direção, correndo também. Se abraçaram, dançaram, riram. Foi uma cena linda, Celina ria de orelha a orelha. A Emília é usa maior paixão, e essa Emília é especialmente simpática.
Pegou na mão de Celina e saiu exibindo-a para a Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Visconde e Tia Anastácia. Dona Benta falou que precisava trocar de óculos, pois estava vendo dobrado.
Celina se sentiu uma estrela.
E eu com Matheus no colinho, atrás das Emílias.
Elas foram ao coberto, brincaram de batata quente, sentaram em roda para conversar, ouviram estórias da Cuca.
Depois Celina ainda foi brincar no balanço e escorregador.
As Emílias então se despediram.
E Celina ficou feliz.
Realizada.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cabelo novo

Matheus nasceu cabeludinho. Nesses 3 meses o cabelo só cresceu, deixando pontas aqui e ali.

Fomos hoje no cabelereiro, para dar um trato no visual do meu moleque. E olha a carinha que ficou:




E de perfil:


Lindão, né?

Invisível

Eu sou invisível. Sabe assim, em uma loja, que quero ser atendida, ninguém me vê, me atende, fala comigo.
E minha voz é inaudível. Eu falo e ela sai com preguiça, silenciosa, imperceptível.
Então me enfezo e nunca mais volto ali.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Glade

Quem são os doidos que fazem as propagandas para a Glade.
Primeiro foi a odiada: Mãeee, quero fazer cocô na casa do pedrinho. Agora estão no ar duas propagandas igualmente ridículasl. A do Glade toque de frescor, em que a mulher faz todos da casa anotarem em um quadro ao usar o aparelhinho, que dura mais de 100 vezes.
Quê? Anotar no quadro para ver quanto dura?
Ahã!
E o Glade Auto Sport, que as garotas jogam o carro ribanceira abaixo para pegar uma carona com o cara que tem o Glade. Peraí, como elas sabiam que o carro dele tinha o diacho do cheirinho, se elas estavam lá fora!
Essa agência de propaganda é doida?
E ninguém da empresa veta? Eles não reparam que é horrível.
Cadê o pessoal de marketing desta empresa? Como podem gastar tanta grana nesses filmes tão ruins?
Ecati.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Piscina

Celina tem uma piscininha de quando era bebê. Nos dias bem quentes, em que ela quer muito nadar, encho a piscina na varanda. Ela cata um monte de brinquedinhos, e senta ali para brincar. Mal cabe ela, de tão pequena que é. E hoje, a neta da vizinha veio em casa. As duas correram para o quanto, puseram maio, e dividiram o espaço que nem dá pra um.
E como se divertiram...
Celina se acaba de tanto brincar.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Pêssego em calda

Ei mamãe, o pêssego é feito com a gema do ovo?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

3 meses


Hoje meu menininho faz 3 meses de vida.
Neste tempo ele já se desenvolveu tanto... Tá gordinho, grandão, esfomeado, bem acordado.
Já dá lindos sorrisos, chupa o dedinho, tenta engolir a mão, adora tomar banho e fala "gu".
Dorme a noite toda, não acorda nem quando Celina apronta alguma confusão na madrugada.
Ele tem ido dormir às 20h e acorda às 6 ou 7h.
Bastante, né?
Já viajou bastante, foi para a casa de meus pais, para a casa do primo Marinho (2 vezes), sempre se comportando super bem. No carro, gosta do movimento. Se para no pedágio ele chora, se para prá abastecer, ele berra. Gosta do carro em movimento, meu rapaz.
Já curte seus brinquedinhos. O do carrinho, ele fica batendo as mãozinhas, e dando risada, sozinho.
Ele é muito querido. Tão querido que precisamos controlar a irmã, de tanto que ela quer ficar juntinho.
3 meses de amor, de uma nova família, agora de quatro.
Te amo, meu Tuquinho!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Site mágico

Olha que legal, é só pensar em alguém e responder às perguntinhas que o site adivinha.
Ele acertou até o saci-pererê. (Agora escreve com ou sem hífem?).
http://en.akinator.com/

Ela não quer jantar

Se tem algo que não gosto de fazer é dar comida para criança. Não tenho a mínima paciência, morro de tédio. Celina sempre foi dificinha para comer. Mas agora piorou. Ela fica uma chata na hora de comer, principalmente no jantar. Inventa mil desculpas, sai da cadeira, reclama, pergunta se já está bom. Não quer isso, não gosta daquilo.
Ai que nervo!
Hoje eu explodi. Perdi mesmo a paciência. Arranquei o prato, levei prá pia, disse que não ia mais dar comida prá ela, perguntei porque ela faz isso. Briguei, briguei, briguei.
E para piorar só estávamos nós três em casa e o Matheus começou a chorar, eu estava suada, querendo um banho, fiquei nervosa. Sabe assim, um caos?
Liguei para o Marcelo e pedi ajuda. Cansei. Não quero mais esse stress em minha doce vida. Não sei como resolver o assunto. Só sei que isso não está certo, não precisa ser assim.
O Marcelo tem um dom especial com as palavras. Ele fala de uma maneira que eu não consigo. E se a conversa não resolve, ele briga. E a briga dele dá mais medo em Celina que a minha.
Vamos ver... Espero que dê certo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Esmalte vermelho

Passar esmalte vermelho nas unhas são dois prazeres: ficar com as unhas lindas na hora e o alívio de tirar o esmalte e ter as unhas na cor natural, novamente.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Isso merece um post

Eu não cozinho. Não faço nem ovo frito, nem arroz. As únicas coisas que sei fazer são macarrão com molho de atum (cujos ingredientes nunca faltam aqui em casa), bolo, brigadeiro, pipoca e pão na chapa.
Hoje tinha planejado ir ao shopping com a criançada, para filar comidinha lá no restaurante. Mas eis que o dia está horrível, chuvoso, nem rola sair de casa. Tudo bem, tem sempre a opção do macarrão, que Celina adora.
Mas Marcelo resolveu levar Celina para almoçar. E gentilmente fez salsichinhas prá mim. E então tive a magnífica idéia de cozinhar um arroz, para acompanhar.
Peguei o alho, sal, óleo, e o arroz e coloquei na panela. Liguei o fogo e lembrei que tinha que por água prá ferver. Enquanto procuro a vasilha para a água, o arroz queimou. Desliguei o fogo. Achei que aquele queimadinho não teria problema.
A água ferveu. Joguei-a em cima do arroz. Na mesma hora subiu uma sujeira preta, o arroz ficou lá embaixo, a água no meio e as casquinhas do queimado boiando em cima.
Tentei uma "pescaria" para tirar o queimado, mas continuou sujo.
E demorou uma vida para a água evaporar.
E eu ali, espiando...
Ficou pronto. Como não podia deixar de ser, ficou horrível. Sem sal, sem sabor, feio, queimado.
Fiz meu prato: salsichinha, batata frita e o desastre do meu arroz.
Comi assim mesmo, assistindo o comecinho de Tootsi. Só espero que não me faça mal.
Depois tive o cuidado de esconder bem escondidinho os vestígios dessa catástrofe culinária, pois tenho vergonha de mostra para o Marcelo meu arroz.
Sim, ele sabe que não sei cozinhar, mas não precisa saber que boto a vida das pessoas em risco, quando vou à cozinha, né?
Concluindo: nunca mais faço arroz. Perco tempo, ingredientes, me sinto fracassada e humilhada.
Chega! Cozinhar arroz nunca mais!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Desejo

Saúde.
Bons amigos.
Mais dinheiro
Móveis lindos
Perder peso.
Paciência.
Carinho.
Um bom trabalho.
Boas vendas.