quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Vacina tetravalente - a malvada

Nesta 2ª dose vieram as terríveis reações à vacina tetravalente.
Foram mais de 24 horas de febre ininterruptas.
Entre 38° e 38,5°. Tadinho do Tuquinho...
Tadinha de mim...
Mas passou. Ele já está sem febre e eu acho que a mesma não volta mais.
Assim espero.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ganhei!!!

Estávamos nós assistindo Sagwa, quando anunciam que quem ligasse naquele momento para o canal Futura ganharia um CD do Palavra Cantada.
E eu liguei.
E eu ganhei!
E eu estou transbordando de felicidade.
É tão bom ganhar algo!

Viva eu, viva tudo, viva o Chico Barrigudo.

Vacina de 4 meses

Hoje Matheus teve que tomar a 2 dose da Tetra, Polio e Rotavirus. Tadinho do meu nenê. Estava tão alegrinho, e levou picada dolorida na pernoca.
E o pior não foi isso. À tarde ele teve febre. Dei remedinho, muito mamá e carinho. Agora já está lá dormindo, de regatinha, bem gostosinho.
Na primeira dose ele não teve nada. Se bem que eu dei remédio assim que cheguei em casa. Será que foi isso?
Hoje, antes da febre, ele mamou 60ml na mamadeira. Só não mamou mais pois isso foi tudo que consegui tirar.
Minha bomba elétrica (Chicco - que eu sempre pensei que se pronunciava Chico, como Chico Bento) pifou, morreu mesmo. Na manual eu não sou tão eficiente e só tiro pouquinho. Nem acredito que vou ter que comprar outra. Tão caro!
Mas sai mais barato que ficar comprando Nan, portanto o benefício vale o custo.
Sem mencionar as qualidades do leite "made in mamãe".

E agora, para ilustrar o post:

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Por que você odeia a mamadeira?

Querido Tuquinho, eu sei que meu leitinho é tudibom.
Por isso que estou acordando mais cedo, ordenhando, e treinando você na mamadeira prá quando eu voltar a trabalhar.
Que, by the way, falta só um mês.
Mas por que, meu Tuquinho, por que você briga tanto com a mamadeira?
Comprei da Nuk, Kuka, colherinha, bico ortodôntico, bico tradicional, e você passa fome mas não mama.
Hoje até que consegui fazer você engolir meio à força 50 ml, num bico estranho que imita o peito. Mas mesmo nele, mamou chorando.
Amanhã vou tentar de novo, se não mamar, vou tentar o copinho de treinamento.
E eu que pensei que por você ser tão guloso tudo seria mais simples...
Doce ilusão.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

4 meses

E não poderia deixar de registrar mais este "mesversário".
Matheus está um meninão. Sorridente, firminho, morrendo de coceira na gengiva.
Faz muito cocô, dorme super bem e mama, como mama.
Hoje rolou um stress pois fui ordenhar e minha bomba de tirar-leite morreu. Tirei na bomba manual, mas ele só mamou 10 ml. Não gostou muito da mamadeira. Bem, temos aí um mês inteirinho para ensaiar.
Depois do almoço minha bomba voltou a funcionar graças a Deus, pois pelo menos esta é uma despeza a menos.

Irresistível

Olha que delícia de vídeo:



Não tem como não sorrir...

Vi lá no blog Coruja @ Update or Die

Cozinheira

Celina ama cozinhar. Tem curiosidade, boa vontade, amor pelo fogão.
Sua professora é a babá, afinal, sou um zero à esquerda neste assunto.
E graças a este seu dom, hoje meu sábado foi adoçado por um delicioso bolo de banana, feito 90% pela pequena, que só não quebrou os ovos e colocou o bolo no forno.
A receita peguei no blog Colorida Vida. Thanks Ana.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Hello, how are you?

Celina é blaster desinibida.
Fala com todos, é cheia de assuntos e opiniões.
Mas começou a frequentar o bilíngue, e lá se tranformou na menina-mais-tímida-do-mundo.
(É tão legal usar e abusar do hífen, agora que não sei absolutamente como usá-lo!)
Ela não fala. Sabe assim, o gato comeu a sua língua?
É na mesma escola, com pelo menos duas amigas já conhecidas, mas mesmo assim.
Tive que fazer adaptação com ela de novo. Ficar lá para dar um apoio, sabe?
Segunda ela não falou nem cat na sala de aula. A professora disse que tudo que lhe perguntavam ela se encolhia e dizia que estava com vergonha.
Na terça ela se soltou um pouquinho mais, e chegou em casa cantando "Hello, how are you".
E hoje já cantou "Happy birthday to you".
Mas continua envergonhada...
Diz a teacher que logo passa.
Em breve minha pequena solta a lingua.

Angu

Estava eu lá na poltrona, dando mamá para meu Tuquinho.
Estava meu Tuquinho mamando, me paquerando.
De repente ele solta o peito e abre um lindo sorriso.
Devolvo-lhe a gentileza.
Ele se concentra e me diz: -Angu!
E fica paradinho, com o bico em "Gu".
Eu o imito.
Ele ri de novo e volta a mamar.

E minha noite acabou bem mais feliz.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

House

Eu adoro assistir House. Passa bem num horário em que a criançada já está dormindo, ou pelo menos no quarto.
Mas o que mais gosto é o pós-operatório (não sei mais usar hífen) dos pacientes. É tão tranquilo, tão simples, tão indolor, tão irreal e tão ilusório.
Minha primeira experiência com hospital foi em 2001. Meu pai foi atropelado por uma bicicleta, quebrou o osso do quadril e teve que ir para São Paulo colocar uma prótese. Ficou no Oswaldo Cruz, que é um hospital bem parecido com o do House.
Foi tudo bem na cirurgia, mas quando ele saiu e foi para a UTI, ele acordou da anestesia completamente doido. Gritando, agressivo, querendo levantar da maca. Tiveram que amarrá-lo e colocá-lo em observação.
Toca a gente a rezar para Nossa Senhora da Paz, para acalmar meu pai e fazê-lo dormir, para ter uma boa recuperação.
Rezamos tanto, que ele resolveu dormir prá valer.
Entrou em coma. Ninguém sabia dizer o que era, a gente ficou sem chão. Visitas diárias na UTI. Eu rezava, sem parar.
Então o Marcelo foi prá São Paulo, e decidido a acordar meu pai. Eu fiquei até com medo do que ele iria fazer, pois só podia entrar um de cada vez na UTI.
Neste dia eu já tinha recebido o santinho de Nossa Senhora da Rosa Mística. Já contei aqui sobre este milagre?
Bem, voltando ao assunto, a sala de espera da UTI lotada. Eu, a Grá e minha mãe lá fora. O Marcelo visitando meu pai. De repente a porta abre e ele sai, com o sorrisão aberto, cara de moleque que aprontou alguma.
-Gente, não fiquem muito animadas, mas acho que ele está acordando.
Pedimos pelamordedeus prá mocinha deixar entrar de dois em dois, ela deixou.
Fui eu e ele. Meu pai estava deitado olhando prá cima. O Marcelo foi do seu lado e chamou:
- Ô Fortes!
Meu pai deu um gemido: - "Humm!", - e virou em direção ao Marcelo.
Eu arregalei os olhos. Nem acreditava naquilo que estava vendo. Troquei de lado com o Marcelo, para tentarmos de novo.
- Ô Fortes!
E novamente um gemido, e o rosto virando para responder.
Demos pulos, nos abraçamos. Corremos lá prá fora, fizemos uma baita folia na sala de espera. Eu sei que o clima ali é péssimo, mas todo mundo já era amigo e torcia um pelo outro. Todos ficaram contentes com a reação de meu pai.
Ele estava acordando.
A gente ficou tudo iludidinhas, achando que dali prá frente seria mais tranquilo.
Nãnão.
No dia seguinte meu pai não reagiu. Só no outro que ele acordou de verdade.
Só que voltou totalmente louco. Não nos reconhecia, não sabia onde estava, achava que era jovem e que estava na fazenda. O neurologista não sabia explicar. Ninguém sabia explicar. Nem o coma nem a doideira.
E o pior, queria sair da cama, e com isso tirou a prótese do lugar umas três vezes.
Em cada uma delas teve que voltar para o centro cirúrgico, até que o médico resolveu engessar sua perna.
Tadinho.
Doido e imobilizado.
Quando ele teve alta, ficamos apavoradas. Como iríamos cuidar do meu pai birutinho lá em casa sozinhas!
Mas tudo deu certo. Um grande amigo vinha dar banho, alugamos cama hospitalar, e aos poucos meu pai foi voltando a si.
Isso tudo ocorreu em fevereiro.
Minha irmã iria se casar em março, mas teve que adiar para maio.
No dia de se casamento, meu pai estava magrelo, sambando no terno. Foi de bengala, emocionado. Inteiro. Neste dia ele chorou. Chorou prá valer, chorou de verdade.
E com as lágrimas foi embora o restinho de loucura. Quer dizer, desta loucura que ele adquiriu no hospital, pois um pouco doidinho ele sempre foi, e continua sendo até hoje.
Puxa comecei a escrever sobre o House e contei uma das piores experiências de minha vida.
Depois disso tivemos ainda a ponte de safena de minha mãe e o derrame que ocorreu logo em seguida. O bebê que perdi e minha depressão. O câncer e o segundo derrame.
Sei que não sou mais a mesma. Fiquei calejada.
Não sou de ficar remoendo o passado. Mas estes grandes sofrimentos às vezes voltam à lembrança. Foram feridas profundas, que mudaram nossas vidas.

Ai que eu preciso escrever um post contando sobre tudo de bom que me faz feliz.

E graças a Deus, as alegrias superam de longe as tristezas...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Aulas

Celina acordou agora cedo cantando: - hoje tem escola, hoje tem escola.
Vai ser estranho ficar em casa sem meu furacãozinho. Outubro e novembro ela estava em aula, mas eram aqueles dias de nenê recém-nascido, mamando direto, acordando à noite. Então eu queria mesmo era descansar. Dezembro e janeiro passamos inteirinos juntas. Dias de muito barulho na casa, brincadeiras, birras, gargalhadas, tédio, piscina, desenhos, pintura, passeios, tv e conversa, muita conversa.
Agora ela volta às aulas. Entra na escola às 10:30, pois este ano vai frequentar o bilíngue. Vou sentir saudades...
Por outro lado, vou poder ter um pouco de paz, ver tv tranquila, minutos de silêncio.
É!
Vou sentir saudades...