segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Quando eu fui caiçara

Uma das melhores lembranças de minha vida foi quando "morei" com meus pais em uma quitinete em Santos. É, entre aspas mesmo, porque o pequeno apê foi herança do Tio Zé Cláudio. E meus pais iam até lá, passar a semana. Eu trabalhava na época em SBC, e tomava o ônibus da empresa. Chegava por volta das 18 horas. Eles ficavam me esperando no ponto de ônibus, tão bonitinhos. Íamos até o apê, eu tomava um banho e a gente ia andar no calçadão. Fazíamos um lanche na rua, e voltávamos prá casa.
Tão legal. Dormíamos em bicamas, que tinham que ser desmontadas de manhã. A gente assistia a novela já de pijama, e logo eu dormia, porque o ônibus passava antes das 6.
Era tudo muito apertadinho, mas a gente estava juntos.
E felizes.
Sinto saudades daqueles tempos. De quando eu morava com meus pais. Acho que saí de casa muito cedo...
Eu não queria ir morar fora. Não queria ficar longe de minha mãe. E já fazem mais de 20 anos que estamos longe... Já passei mais da metade de minha vida morando sem meus pais.
E eu tento não ficar pensando muito nisso. Porque quando penso, eu fico desse jeito que estou agora. Chorando.
Eu passei 5 anos de minha vida chorando domingo à noite, quando saía de casa. Chorava sozinha, escondida. Chorava de saudades.
Saudades de pais vivos...
Que droga!


Tanto

Tanto tempo que não posto nada aqui.
Tanto a contar.

Matheus está delicioso. Cheio de assunto, com suas lindas palavrinhas. Hoje me pediu prá beber água no copo do "Cubidu Cubidu" (Scooby Doby Doo).
Ele invadiu nossa brincadeira de fuscas: Suca ganco palado, seti ponto! (Fusca branco parado, sete pontos).
Táxi é Taciti.
Celina é Ceina.
E tantas outras que não me lembro agora...

Celina está desobediente. Meio cansativo isso, sabe?

E tem minha área nova no trabalho, com muito o que aprender.

Tem meu vício em Criminal Minds.

Mas principalmente, tem um fato isolado que me incomoda tanto.